O NOSSO PRESENTE
E o mundo não
acabou!
Não por teus seres
impudicos
Desajeitados,
rancorosos e imundos
E sim pelo o que
sobrou
Dos que acreditam
no místico
Na ciência e algo mais
profundo
Mas em quem
acreditar?
Pois o místico
culpa a ciência
Mas o verso também
é verdade
No profundo que
ouso sonhar
No âmago de nossa existência
Vejo permuta de
vida por mortandade
Uma troca injusta e
de insídia
A balança desloca
só para um lado
No débito, somente a
Natureza
Verdades escondidas
na mídia
Só para criação de
prado
E para a garantia
de poucos, a riqueza!
Está cada vez mais fraco, o porte
Da Mãe de todas as
vidas: a Terra!
Pare e ouça dos que
sobrevivem: o grito!
Não os abandone à
própria sorte
Ainda podemos
vencer esta guerra
Transforme a doença
do mundo em mito
Então não seja
imutável
Abra – se para as
mudanças
Prepare – se para a
luta e cerre os dentes
Para salvar o que é
inapreciável
E dar vida às novas
infâncias
E que seja, de
coração, o nosso presente.
AUTOR: Rogério Barbosa em 27/05/2013
